Intrusão de Incisivos Inferiores

Caso de intrusão de incisivos inferiores!

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Arco de Intrusão

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A intrusão de dentes anteriores em Ortodontia é um procedimento preconizado por Burstone, através da técnica do arco segmentado, para a correção de mordida profunda.

Segundo Ricketts (2003), a força de erupção dos dentes é estimada em, aproximadamente, 0,2g a 0,3g por mm2, ou seja, 1/5 da quantidade de força comumente empregada para movimentar um dente. Teoricamente, o dobro desta força (0,4g a 0,6g/mm2) impede a erupção dos dentes e o triplo desta força (0,6g a 0,9 g/mm2) intrui os dentes.

O arco utilidade é, provavelmente, o dispositivo mais conhecido e utilizado (BENCH, R.W.; GUGINO, C.F.; HILGERS, J.J., 1978), sendo confeccionado com o fio quadrado 0,016” x 0,016” elgiloy azul.

A terapia Bioprogressiva foi criada por Robert M. Ricketts em 1962 e introduzida na Europa por Cal F. Gugino em 1966. No Brasil, a terapia Bioprogressiva surgiu em 1974 através de Eros Petrelli. Al;em da particularidade de ser a caçula das técnicas Ortodônticas, a Terapia Bioprogressiva utiliza-se de forças leves e de arcos construídos com fio quadrados (elgiloy azul 0,016" x 0,016" e 0,016" x 0,022" segmentados).

Assim para criar a sua filosofia ortodôntica (Terapia Bioprogressiva), Robert M. Ricketts usou o conceito de forças leves de BEGG & JARABACK, o torque e o princípio de ação de técnica de EDGWISE, e a segmentação dos arcos de BURSTONE.

Criado no final da década de 1950, por RICKETTS e colaboradores, o arco utilidade é a unidade mecânica da terapia Bioprogressiva.

Com a técnica do arco segmentado, seis princípios devem ser considerados no movimento intrusivo:

  • uso de magnitudes de forças ótimas/leves e constantes com baixa deflexão das alças;
  • uso de um ponto de contato específico na região anterior;
  • seleção cuidadosa do ponto de aplicação da força, respeitando o centro de resistência;
  • intrusão baseada na geometria anatômica da raiz dos dentes anteriores;
  • controle das unidades ativas e reativas, pela formação de unidade de ancoragem posterior;
  • bloqueio de erupção (extrusão) dos dentes posteriores, além da prevenção de mecânicas eruptivas indesejáveis.

Segundo Burstone (1977, 2001), a chave para o sucesso na intrusão é o controle do sistema de forças utilizado. Especificamente, devem ser utilizadas forças leves e constantes, e o ponto de aplicação e a direção da força devem ser cuidadosamente avaliados. A magnitude de força de 10 a 15g, por incisivo, deve ser utilizada e, para calcular o total de força, deve-se somar os dentes que se deseja intruir e aplicar a carga correspondente. Devido à importância da magnitude de força para a obtenção de bons resultados clínicos, sugere-se o uso de dinamômetros de precisão para calcular a carga adequada.

 


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